O chão, colo de repouso, não permite o encontro de meus pés. E permaneço desejo. Lanço-me em tua existência obscura - não de claridade, mas de ti ao meu encontro.
Abismo-te em mim.
Flutuamos insanos gestos ao ar sem que haja a captura de qualquer fragmento de sustentáculo. E ainda assim estendo o olhar e espero teu pouso.
O abismo de nós.
Só o ar preenche e aquece o entorno de meu corpo. Não há luz, não há calor. Somente imagens dispersas projetadas no escuro de meus olhos. Não há ninguém. Não há nada.
11 comentários:
Às vezes parece tudo tão raso, tão exposto, tão explícito que fica dificil de mergulhar...
Beijo.
olá, fernanda...
muito bom o ensaio "o abismo"... meus parabéns...
beijos em seu coração...
abismo. =/
depois do abismo, a gente não volta. =/ E se volta, por sorte, é muito diferente. =/
Aii q medo! rs
Aii q medo! rs
Laís
Sempre haverá alguém, basta se libertar. Liberte-se e verás que vais sorrir e gargalhar com o novo. Beijo
abismar
mar
ar
r
tibum.
Sempre há msmo quando não temos olhos para ver....
Bjs
* depois da uma passadinha no meu ^^
Ah, mas eu preciso dizer que eu concordo com o Tossan... Também é preciso dar chance e algum crédito ao novo... renovar-se é mais fácil pelas coisas novas, do que via antiguidades que deveriam estar no museu de nossas lembranças... To divagando, sei... mas divagar também é preciso. Bju amiga!
As vezes parecem tudo ilusorio, sem importancia.... mas o abismo existente em nos, faz com que vejamos o que ha de melhor em nos.
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