Era uma história. Não uma vez.
Nela, rascunhos rasurados
De amor.
Um caderninho azul.
Começou contando
A vida de dois.
Terminou com a de três.
De um, que estava na estória,
Mas não na vida;
De outro, que estava na vida,
Mas não na história.
Terminou com a vida de um.
Mas este um alheio.
Não era nosso filho.
Nosso filho...
Voltaram-se então,
Às páginas em branco
Onde o terceiro vive.
A vida dos dois.