"Quando eu morrer voltarei para buscar os instantes que não vivi junto do mar".
Sophia de Mello Breyner Andresen
Quando a brisa vempercorre os sentidos
e se esvai em um
sopro maior de vento
tufão.
Ancora teu corpo
na areia a olhar
as águas que se
agitam em um flerte
de alma.
Quer adentrar água
luminosa, quer permanecer
n'areia. Engarrafar o tempo
quer, em vão
não!
É atrás da ponte, detrás
da pedra, onde ele mora.
O mar tem olhos verdes
de maré revolta
- parece rio manso.
Me chama em canto
de gaivota, saudade.
Leva e retoma à praia :
mulher de mim
nascente em ti.
10 comentários:
Que paz que eu sinto quando leio o que você escreve!
MARAVILHOSO!
Laís Ponez
Obrigada pela visita. prometo passar por cá com calma
que o dia te sorria :)
O mar, fundo... O profundo e as profundezas de algo salgado, tão doce. As águas e as marés de sempre!
As marés e os amores....
beijosssssssssssssss
nu nanda
sério que o coração acelera lendo seus textos.
um luxo dividir sala de aula com vc
bjus
parabens
Não se sabe se foi o vento ou a gaivota que trouxe a saudade que estremece o teu corpo junto a tua bela poesia.
que bonito..
ainda tô preso no mar...
só nao me deixem morrer afogado. /naty
:D
oh, adorei a fotinha nova *-*
você já viu meu olho?
rs
a foto nova? gostei também, viu?
bju-te!
Belas palavras que lembram boas sensações. Eu estive nesse lugar há pouco tempo. E realmente, poucos ambientes são tão agradáveis quanto a proximidade do mar.
Bacana..enfim o mar e ainda com o charme do Leblon.Bom gosto é fundamental!
Francisco
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