Que me encontram aflita
A rondar as horas de a ti não chegar
O que em mim lateja e não transubstância
Em palavra de sentido.
Persegue a dor da tentativa
De dizer-te o que não sai
Se não de meu olhar distante.
Prossigo tempestuosas desordens em
Vocábulos levianos que outros chamam poemas
E eu teimo: ermas vontades.
5 comentários:
Amiga Fernanda, adoro a leviandade de tuas ermas vontades, que em mim latejam como a febre de aprendiz.
Muito bom voltar aqui e sentir a força, que teu verso comunica.
Um beijo no coração.
Joshuatree
Belo poema, Fernanda!
Bjo, e paz.
A angustiante ausência é algo que transcende limites, sentidos.
Aumenta temperatura, acelera batimentos cardíacos e mistura pensamentos, transformando-os num emaranhado de coisa alguma.
E tudo se dissipa com uma imagem que traz de brinde o sorriso.
É ou não é?
Lindo poema Fernanda..
Nossos olhos sempre falam mais.. sempre dizem mais do que palavras que insistimos que apareçam..
Impuros que somos por
tantos versos escondidos.
Sem saber o que dizer,
querendo expressar tudo!
Belas palavras!
Bjos
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