Já se apagaram as luzes das rosas entregues há uma semana. Observei a decrescência da vida por estes dias, tendo por companhia um sopro vazio que internaliza tantas dores silvestres afloradas em um cotidiano morto. Estou só e nem sei de ti.
À mesa, uma luz tão inconcreta quanto meu caminho ilumina esta lamacenta e contraditória vontade de ser feliz. E em contrabalança aos meus lentos dedos deslizantes por desequilibrados vocábulos novos que transcrevem perturbações tão companheiras em sua permanente rotina, estão os desejos cumpliciados à busca racional de um encontro menos sufocante, deslizante, incerto. Estou só em você.
Cada lúdico movimento trêmulo de minhas mãos a desenhar-te o sorriso acolhedor despende de meu coração farpas tempestuosas que espalham aos caminhos teus uma sombra de repouso igual ao de tua cama macia. Estou só e nem sei de ti.
E as rosas que ainda permanecem na sala, no canto, no meu olhar, me trazem pensamentos tão incertos e inconcretos quanto tuas juras e teu medo de me fazer feliz. Não tenho forças para levá-las, por isso permanecem. Talvez nem estejam, talvez alguém as leve. Só ou em companhia...
À mesa, uma luz tão inconcreta quanto meu caminho ilumina esta lamacenta e contraditória vontade de ser feliz. E em contrabalança aos meus lentos dedos deslizantes por desequilibrados vocábulos novos que transcrevem perturbações tão companheiras em sua permanente rotina, estão os desejos cumpliciados à busca racional de um encontro menos sufocante, deslizante, incerto. Estou só em você.
Cada lúdico movimento trêmulo de minhas mãos a desenhar-te o sorriso acolhedor despende de meu coração farpas tempestuosas que espalham aos caminhos teus uma sombra de repouso igual ao de tua cama macia. Estou só e nem sei de ti.
E as rosas que ainda permanecem na sala, no canto, no meu olhar, me trazem pensamentos tão incertos e inconcretos quanto tuas juras e teu medo de me fazer feliz. Não tenho forças para levá-las, por isso permanecem. Talvez nem estejam, talvez alguém as leve. Só ou em companhia...
8 comentários:
eu costumava colocar um Melhoral n'água para as as flores durarem mais...
medo de fazer o outro feliz? desentope a mente dele!
voltei!
beijo-te
Estou de volta após muito tempo e, muito feliz. Você continua escrevendo muito bem, ótimo texto, muita profundidade e emoção, desta vez não ficarei tanto tempo sem te visitar, percebi que perdi muita coisa boa e já estou tratando de ler tudinho.
Obs* Tô de volta a blogosfera, se puder dá uma passada e veja meu novo conto
Abraços e parabéns pelo blog
Senti minhas as suas palavras, porém ñ conseguiria po-lasno papel com tanta emoção e verdade...esse sentimento redemoinho de solidão e angustia ou sei lá o q nos causa uma estranheza as vezes...
amei o texto...abraços
A gente quer... mas a vida contraria-nos!
É minha amiga, retratar a dor assim é uma tarefa complicada. Sentir a dor assim é uma tarefa mais difícil ainda..
Gostei muito desses versos... eu adoro poema com esse nível de "sofrimento". Não sei por que, mas esse tipo de escrita me deixa bem eufórico.
Um beijão!
Fernanda,
Crescem estevas onde gotejam rosas negras, o lenço húmido sonha a voz errante do retorno.
As pombas, assustadas, alçam voo. São como nós, têm medo da luz... e da sombra!
Deixo-te beijos!
AL
Fernanda, saudade de ti e de te ler, confesso que ultimamente ando meu preguiçoso me desculpe a ausência e deixar de ler textos ótimos como esse que fala de uma dor que pode passar logo. Beijo
SEM COMENTARIOS ...
MARAVILHOSO !!!
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