Começo a delinear um ninho de sobrevida para encobrir as lânguidas horas dormentes que passam a deixar rastros que aqui são transcritos. Minhas vontades estão, incômodos que latejam a descrença de deparar, a cada forçado descanso, com os imensos passos que distanciam a felicidade de mim. A dor que carrego não está, é; fruto que se recria imponente a cada vez que toco o que mais desejo. Entorpece o meu passar, passando em ciclos permanentes não premeditados; cicatrizes para não esquecer de me afastar de cada noite como esta...
4 comentários:
Quem é que disse que viver é fácil?!
Estranhamente, como já lhe disse, esse estilo "dark" de poemas para mim são os mais saborosos para serem lidos.. Acredito que só conhecemos as pessoas de verdade, quando a vemos agir diante de situações extremas..
Adorei o poema Nanda.. Eu imagino vc escrevendo cada uma dessas palavras.. lapidando cada verso..
não gente...
salvem as noites como essa. :)
A uma noite como essa eu devo propor um jogo: Que sejamos ambos (eu e a noite) ambíguos quando nos mostrarmos um ao outro; ela, para se dizer misteriosa, talvez perigosa, mas por isso mesmo sedutora; e eu para não demonstrar que sou completamente influenciável por ela.
PS: visitas parcas, pois não tenho tido ultimamente essas noites de ócio...infelizmente
Postar um comentário