Tua ronda lança pequenas faíscas que trovejam enigmas nas tardes claras de meu sereno. Recolho resquícios da latente vontade de meus olhos para fertilizar outros campos, enxugando um sorriso com mãos do que é possível ser, por hora.
Retorno ao meu ponto de encontro por um suspiro e, sorrateiramente, sinto teu despretensioso toque a negar o pacto que firmamos sem palavras, mas que cumpliciamos ao longo dos encontros.
O que somos, afinal?
4 comentários:
Por hora?
Leitor e literatura.
Olá passando aqui para conhecer seu blog, parabéns pelas postagens!Beijinhos a vc!
www.rute-rute.blogspot.com
Chuvas passageiras?! Não sei...Mas o teu desabafo poético é precioso Fernanda. Beijo
Simplesmente maravilhoso ...
é difícil essa pergunta ...
quem somos afinal ?
Uma vez que a literatura nos modifica
e da alefria surge uma solidão
repntina
E o pensamento se desordena..Até se encontrar e concretizar a tua arte..
Teu Poema tem como essência, a capacidade da cura !
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