Te vi. Distraidamente caminhando pela rua, olhando à frente, sem que ao lado me percebesse. Te vi. A pensar sobre o que não sei e que jamais entenderia, por estar envolta a ti que não era nada além de mim. Te vi. Não dizias, não sorrias, apenas estava. Senti, pois não podia me ver com meus olhos; somente com os de outrem, mas ninguém me via. Eu me percebia, mas não enxergava. Então te vi. E você nem estava.
quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011
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