quinta-feira, 30 de julho de 2009
quarta-feira, 29 de julho de 2009
Palavras vãs
São estes versos tão impuros
Que me encontram aflita
A rondar as horas de a ti não chegar
O que em mim lateja e não transubstância
Em palavra de sentido.
Persegue a dor da tentativa
De dizer-te o que não sai
Se não de meu olhar distante.
Prossigo tempestuosas desordens em
Vocábulos levianos que outros chamam poemas
E eu teimo: ermas vontades.
Que me encontram aflita
A rondar as horas de a ti não chegar
O que em mim lateja e não transubstância
Em palavra de sentido.
Persegue a dor da tentativa
De dizer-te o que não sai
Se não de meu olhar distante.
Prossigo tempestuosas desordens em
Vocábulos levianos que outros chamam poemas
E eu teimo: ermas vontades.
domingo, 19 de julho de 2009
José
"A ausência é um estar em mim".
Carlos Drummond de Andrade
Meu velho;
Diga que não tardará sua chegada. Que logo ouvirei teus passos pela casa, teu cantarolar suave uma saudosa cantiga. Deixe-me ver tua quietude à mesa, a passar o tempo escolhendo cartas enquanto a hora não vem. Receba-me aos sorrisos onde o aconchego me inunda por teus olhos claros. Diga a ela quem aqui está. E me conte todos os dias em que fora estive. Ao menos em sonho, me achegue. Aguardo-te em lugar da saudade.
quarta-feira, 15 de julho de 2009
Marca
Nunca fui digna a paixões
nem passagens.
Deitei meu olhar e ferrei
marca de mim: é ele.
E de viva carne queimou
que sangue escorreu a doer
- deixei repouso marinar vivência.
De declives minha história é.
Os aclives foram, bastantes
horas felizes passei.
A foto, sempre ao bolso do olhar:
quando a gente não quer deixar
finca, fica.
E é de novo.
nem passagens.
Deitei meu olhar e ferrei
marca de mim: é ele.
E de viva carne queimou
que sangue escorreu a doer
- deixei repouso marinar vivência.
De declives minha história é.
Os aclives foram, bastantes
horas felizes passei.
A foto, sempre ao bolso do olhar:
quando a gente não quer deixar
finca, fica.
E é de novo.
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