sábado, 22 de agosto de 2009

Condenação

Um livro jogado a um canto qualquer
Em brancas páginas iniciais
Miolo em letras
E seguintes por tua espera.
Queria-te intensidade das minhas
Turbilhão de procura
Do encontro de nem sei.
De nós.
Quem sabe?

Quando em ti,
Morta viva.
Quando em ti,
Lágrimas de sorrisos.
Quando em ti...
Não vês.

Ou me leva
Ou não mais me arranque
A raiz d'alma.
Sem ela,meu chão vira pó.
Sem ti, em pó me
Sufoco.
Como ficamos?
A espera de um sim?
Corra!

Não suporto o peso
De minhas pernas
a andar em cacos de talvez.

6 comentários:

mfc disse...

Uma declaração de amor linda.

:.tossan® disse...

Estamos sempre a espera de um sim, mas nem sempre dizemos sim. Belo poema Fernanda. Beijo

O Profeta disse...

Não me queres dizer onde mora o teu sorriso
Ausente do incontido abraço
Ausente das palavras felizes
Envolto em nuvem escura no espaço

Não me queres dizer o rumo
Que leva ao teu terno coração
Não me queres abrir as portas
Da cor vibrante da paixão?


Bom domingo



Doce beijo

Wanderley Elian Lima disse...

OI Fernanda, visitei seu blog pela primeira vez. Belos poemas e textos.
Voltarei mais vezes.
Um abraço

Vanrogue disse...

Profundo! Sincero!
Disposto a ganhar ou perder, eu diria .
Combinações perfeitas com as palavras.

Gostei bastante.

Filipe M. Vasconcelos disse...

Minha linda.. que coisa bonita..!!! Prometo que desta vez não vou ficar mudando as frases do seu poema..rs
Parabéns pela escrita..
"Lágrimas de sorriso.."
"Andar em cacos de talvez"..
Fala sério.. isso é fascinante..!!

 
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