quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Ócio

Começo a delinear um ninho de sobrevida para encobrir as lânguidas horas dormentes que passam a deixar rastros que aqui são transcritos. Minhas vontades estão, incômodos que latejam a descrença de deparar, a cada forçado descanso, com os imensos passos que distanciam a felicidade de mim. A dor que carrego não está, é; fruto que se recria imponente a cada vez que toco o que mais desejo. Entorpece o meu passar, passando em ciclos permanentes não premeditados; cicatrizes para não esquecer de me afastar de cada noite como esta...

4 comentários:

mfc disse...

Quem é que disse que viver é fácil?!

Filipe M. Vasconcelos disse...

Estranhamente, como já lhe disse, esse estilo "dark" de poemas para mim são os mais saborosos para serem lidos.. Acredito que só conhecemos as pessoas de verdade, quando a vemos agir diante de situações extremas..
Adorei o poema Nanda.. Eu imagino vc escrevendo cada uma dessas palavras.. lapidando cada verso..

Flaveetcho disse...

não gente...
salvem as noites como essa. :)

Euphoria disse...

A uma noite como essa eu devo propor um jogo: Que sejamos ambos (eu e a noite) ambíguos quando nos mostrarmos um ao outro; ela, para se dizer misteriosa, talvez perigosa, mas por isso mesmo sedutora; e eu para não demonstrar que sou completamente influenciável por ela.

PS: visitas parcas, pois não tenho tido ultimamente essas noites de ócio...infelizmente

 
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